ECR- EFFICIENT CONSUMER RESPONSE

  •  Efficient Consumer Response
Desde o final da década de 80, os canais de distribuição passaram por constantes mudanças e seus resultados, indo de confortáveis lucratividades a reduções preocupantes em suas margens de lucro, motivados por agressivas ações de cpmpetitividade entre concorrentes deste segmento de mercado e levando a estremecidos relacionamentos comerciais, tornando tentativas de parcerias e benefícios comuns praticamente impossíveis de serem obtidos. Paralelamente a este quadro caótico de relacionamento entre parceiros comerciais, na década de 90, algumas iniciativas isoladas levaram a estudos em sua forma de redução de inventários, reavaliação no formato de adquirir, estocar e vender produtos pelo canal de distribuição e chegarem ás primeiras publicações do EFFICIENT CONSUMER RESPONSE - ECR em 1993 e introduzida no Brasil um pouco mais tarde, em 1997.

A ECR pressupõe negociações integradas pelas áreas de IT, compras, gestão comercial, área fiscal, área de aquisição, além das áreas de Logística de todas empresas envolvidas numa operação/comercialização de produtos.

EFFICIENT CONSUMER RESPONSE busca a melhoria da qualidade, por meio da simplificação, padronização e racionalização e  todo processo de distribuição, e assim como a redução de custos e troca de informações da cadeia de valor, envolvendo varejistas e seus fornecedores (HARRIS et.., 1999; SILVA, 1999)
Em outras palavras, é um formato de estímulo a atuantes em Supply Chain a pesquisarem, discutirem e negociarem formas de atuarem juntos em nome de benefícios compartilhados entre todos.
O resultado, não perceptível a curto prazo, é a de iniciativas isoladas de otimização de processos e redução de custos levam a médio e longo prazos ao aumento de custos do produto. Já atitudes de compartilhamento dos processos integrados a um mesmo produto levam a reduções de custos ou evitar que incrementos de custos venham a ocorrer sobre o produto comercializado.


CONCEITOS E PARADIGMAS

A estratégia de integração entre varejista e seus fornecedores na cadeia de suprimentos - ECR pode ser úlverizada no conceito de uma série de relacionamentos cliente-fornecedor de empresas e até na vida particular, de forma obter benefícios comuns, inclusive o motivacional associado ao sucesso de casos anteriores, dissminando por toda cadeia logística o racional do ganha-ganha.

A relação cliente, embarcador e provedor logístico também tem sua enorme oportunidade de integração de processos, alinhamento de operações e conceitos, porque tem em comum o manuseio e comercialização do produto comercializado pelo embarcador e protegido como origem de faturamento pelos clientes intermediários até fazer a parte do patrimônio do cliente final.
É muito comum interpretar como filosófico, retórico e pouco prático ao expressar no meio acadêmico, ou ao ler em material didático ou ainda portfólios de marketing de empresas, que se deve trabalhar, difundir team work, sempre a satisfação de clientes e assim sucessivamente. Contudo, esta é uma realidade prática, isto é, focar na satisfação do cliente e ter isso como fruto de um trabalho de team work entre as pastes envolvidas em sua produção, armazenamento, comercialização e venda é a forma mais moderna de obtenção de resultados positivos compartilhados entre as partes.
Apesar de muitos exemplos de bons resultados neste formatode sinergia entre as partes envolvidas na comercialização de um produto, alguns paradigmas têm que ser afastados para acelerar os trabalhos de obtenção do ganha-ganha. Dentre eles, o quase extinto espírito arrogante de cliente, o cliente achar que qualquer requisitos pode ser imposto sobre a logística de fornecimento, o provedor logístico achar que pode faturar alto markup sobre sua operação e baixa preocupação pelo nível de serviços, o embarcador não se posicionar como puxador de uma intermediação que ligue todas as partes envolvidas.
Importante notar que em três décadas partiu-se de transportadoras com origem familiar e administração de estoques realizados pelos próprios varejistas (cliente), passou por entrada ano a ano dos mais diferentes Provedores Logísticos multinacionais e suas fusões, passou por massivas terceirizações em operações logísticas na adminstração de estoques e distribuição, até chegar a Logística Colaborativa, conceito também de sinergia de operações não-concorrentes, trazendo benefícios aos envolvidos pela utilização compartilhada de recursos logísticos de modo geral.

Escrito por Edilson Batista Graduado em Engenharia pela Universidade de Campinas- Unicamp, ministrou aulas de Matemática na Universidade de Taubaté - Unitau, experiências profissionais na Volkswagen e Ford, concluiu pós- graduação latu senso - especialização (MBA - Master Business Administration) na Fundação Getulio Vargas MAnagement com extensão na OHIO University -- USA na Center Internation Business Education and Development. Atual Gerente de Logística da Hewlett - Packard Brasil e professor de Logística da Faculdade de Jaguariúna - SP 

Fonte: REVISTA MUNDO LOGÍSTICA Nº 23 / JULHO E AGOSTO  2011
LOGÍSTICA SUPPLY CHAIN MANAGEMENT / INOVAÇÃO FRUGAL: A NOVA ROTA DA LOGÍSTICA URBANA.
ARTIGO: CLIENTES x EMBARCADORES x PROVEDORES LOGÍSTICOS e Seus custos frente á crescente demanda.
http://www.revistamundologistica.com.br/

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