sexta-feira, 30 de setembro de 2011

TRANSPORTADORES E PARTICULARES

Allianz lança seguro para mercadorias

A Allianz Portugal lançou recentemente um novo seguro para mercadorias destinado a empresas transportadoras e a particulares.
O Allianz Mercadorias, assim denominado, abrange todo o território nacional e destaca-se, segundo avança a empresa, “pela sua adaptabilidade, podendo ser contratado por um ano e seguintes ou de forma temporária para um único transporte”.


Além disso, permite “a subscrição de qualquer capital, dependendo do tipo de mercadoria e percurso, bem como o pagamento do prémio de forma anual, semestral, trimestral ou de uma única vez, tratando-se de um contrato temporário”.

O novo seguro está disponível em três modalidade: viagem a viagem, que abrange danos sofridos pelas mercadorias seguras ocorridos a nível internacional, anual por facturação e anual por matricula, que assegura indemnizações de dados susceptíveis de ocorrerem durante o transporte de mercadoria, e responsabilidade do transportador.

De acordo com a informação avançada em comunicado, o Allianz Mercadorias disponibiliza coberturas, entre outros, de incêndio, acidente, fenómenos naturais, greves, remoção ou destruição de destroços de mercadoria, gastos de salvamento da mercadoria.

 FONTE: http://bl157w.blu157.mail.live.com/default.aspx?id=64855&mkt=pt-BR&form=MWGELB&publ=MSNTOOL&crea=TEXT_CIMS015888_Hotmail_PT-BR_0x0_33485#!/mail/InboxLight.aspx?n=6180152!fid=1&fav=1&n=1915796013&mid=d882cae9-ea19-11e0-9720-00237de4738c&fv=1

OPERADORES LOGÍSTICOS ESPANHA RECUPERA 3,1 %


As empresas espanholas dos sectores do transporte de mercadorias e da logística aumentaram o seu volume de negócios em 3,1% o ano passado, comparativamente aos valores registados em 2009, esta é uma das conclusões do recente estudo Transmarket, realizado pelas publicações especializadas “Alimarket”.

O relatório inclui informações financeiras de 1000 empresas e grupos empresariais e divide-se em oito capítulos, dos quais seis correspondem estritamente aos operadores de transporte de mercadorias e logística, incluindo os subsectores do transporte rodoviário, marítimo e portuário, ferroviário, aéreo e intermodal, transitários e agências aduaneiras, operadores logísticos, serviços a temperatura controlada e infra-estruturas e fornecedores de produtos para transporte. As 800 empresas que realizam, estritamente, serviços de transporte e logística presentes neste estudo, alcançaram em 2010 um volume de negócios de 30.287 milhões de euros e empregaram cerca de 250.000 pessoas, tornando-se numa das actividades mais importantes para a economia espanhola, ao nível de emprego. Estes dados mostram um crescimento de 3,2% face a 2009. “O sector volta assim à senda do crescimento, depois do fracasso de 2009, quando as receitas caíram 9%, sendo, na altura, a primeira vez que o negócio caiu face ao exercício anterior”, conforme identificou o Transmarket. De acordo com o documento, todos os segmentos de transporte e logística aumentaram os seus lucros. Os transitários, graças às exportações, registaram o maior crescimento (8,8%), contrastando com a queda de 16,1% registada em 2009. Em contra-partida, o segmento que menos cresceu foi o rodoviário (1,5%), “apesar das boas expectativas em relação aos tráfegos internacionais e frigoríficos”. No caso do ferroviário, do aéreo e intermodal estes cresceram, conjuntamente, 7,9%, “contando, cada vez com mais operadores privados ferroviários”. Os operadores logísticos registaram um crescimento de 3,9%.

FONTE: http://bl157w.blu157.mail.live.com/default.aspx?id=64855&mkt=pt-BR&form=MWGELB&publ=MSNTOOL&crea=TEXT_CIMS015888_Hotmail_PT-BR_0x0_33485#!/mail/InboxLight.aspx?n=6180152
fid=1&fav=1&n=1915796013&mid=d882cae9-ea19-11e0-9720-00237de4738c&fv=1
 

EMEL PROMOVE LOGÍSTICA NAS CIDADES


A EMEL é parceira do projecto europeu Straightsol, com o programa Logística nas Cidades. Esta iniciativa visa promover soluções para a melhoria do transporte de cargas urbanas durante três anos.
Com a participação neste programa, a Empresa Pública Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa pretende testar um conjunto de ferramentas que se traduzem “na colocação de vários sistemas de gestão das cargas e descargas em Lisboa”. Além disso, a iniciativa passa ainda pela análise comparativa das diferentes soluções testadas e na demonstração da utilização dos sistemas, conhecimentos que serão partilhados com os parceiros do projecto.
O projecto Straightsol (Strategies and measures for smarter urban freight solutions) conta com a participação de 13 parceiros europeus ligados a universidades, empresas e cidades, provenientes de Portugal, Espanha, Bélgica, Grécia e Reino Unido. O objectivo central deste projecto passa pela criação de ferramentas essenciais à melhoria da logística e gestão da mobilidade urbana.
De salientar que a participação portuguesa conta com a colaboração de um grupo de investigadores do IST.


FONTE: http://bl157w.blu157.mail.live.com/default.aspx?id=64855&mkt=pt-BR&form=MWGELB&publ=MSNTOOL&crea=TEXT_CIMS015888_Hotmail_PT-BR_0x0_33485#!/mail/InboxLight.aspx?n=6180152!fid=1&fav=1&n=1915796013&mid=d882cae9-ea19-11e0-9720-00237de4738c&fv=1

terça-feira, 27 de setembro de 2011

JULIO SIMÕES ESTUDA PRIMEIROS PASSOS FORA DO BRASIL


MOGI DAS CRUZES (Reuters) - Mesmo com possibilidades de crescimento no mercado brasileiro, a Júlio Simões Logística (JSL) está fazendo estudos para chegar ao mercado internacional.

A maior operadora de logística rodoviária do país recebeu convites para a realização de estudos, entre
eles da chilena Arauco, que está construindo no Uruguai uma fábrica de celulose em parceria com a Stora Enso, segundo o presidente da JSL, Fernando Simões.

"A Arauco mesmo nos convidou para ir lá, olhar... Estamos conversando", afirmou o executivo em entrevista à Reuters. "Estamos elaborando um projeto."

De acordo com Simões --filho do fundador da empresa, que iniciou suas atividades há 55 anos realizando serviços de transporte para a Suzano Papel e Celulose--, a JSL só investirá fora do Brasil "se estiver ancorada com alguém", ou seja, com uma empresa que já seja cliente e necessite de serviços de logística.

Além da fábrica de celulose no Uruguai, Simões disse que a empresa fez estudos para atuar na África. "São estudos que em algum momento podem virar negócios."

O Brasil, contudo, ainda oferece grandes oportunidades para a companhia, que na última década registrou crescimento médio anual da receita de 27,5 por cento.
Atualmente, a JSL tem cerca de 250 clientes. A empresa presta serviços como aluguel de frotas, transporte de passageiros e carga geral.

Com serviços dedicados, a companhia também atua em colheita e carregamento de madeira para a indústria de papel e celulose, carregamento e transporte de minério e gerenciamento de resíduos para a indústria de mineração e digitação de notas e emissão de faturas para a indústria automobilística.

"Os 50 maiores (clientes) representam menos de 60 por cento do nosso faturamento. Nenhum cliente representa mais de 6 por cento... Nós dependemos de todo mundo, mas não dependemos de nenhum cliente específico", disse Simões, que vê o atendimento de vários segmentos da economia como um "hedge".

FOLGA FINANCEIRA

O endividamento de curto prazo da JSL é inferior ao caixa atual da companhia, e a relação entre dívida líquida e Ebitda adicionado --que inclui a venda de ativos, como caminhões e automóveis-- está em duas vezes, quando o "aceitável" para a empresa é até três vezes, segundo Simões.

"O endividamento líquido é de 1,4 bilhão de reais. É baixo se você imaginar que é uma companhia que investiu 800 milhões de reais no ano passado em equipamentos, e está previsto investir em 2011 mais 710 milhões de reais", afirmou Simões.

A JSL abriu seu capital no início de 2010, e, de acordo com o presidente, o motivo para ir à bolsa passa longe da necessidade de capitalização.

"Foi principalmente porque, tendo um selo de governança do Novo Mercado, nos posicionamos de maneira diferenciada dos nossos concorrentes. E oferecemos com isso uma maior segurança com os nossos clientes, que colocam operações tão estratégicas em cima da nossa operação."

CRESCIMENTO ORGÂNICO

O presidente da JSL garante que a operadora está sempre atenta a oportunidades de aquisição. "Mas o nosso foco de desenvolvimento é no crescimento orgânico... Ele depende de nós. O crescimento por meio de aquisição depende de encontrar um negócio que seja justo... Tem que ser um ativo que valha a pena."
Atualmente, pouco mais de metade do faturamento da JSL vem de serviços dedicados à cadeia de suprimentos, 23 por cento de gestão e terceirização de frota e equipamentos, 13 por cento de transporte de passageiros e 11 por cento de transporte de carga geral, que foi a primeira área de atuação da empresa.

Além da Suzano Papel e Celulose, a JSL tem na carteira de clientes empresas como Volkswagen, Ford, Usiminas, Vale, Bunge e Braskem.

FONTE: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/09/26/entrevista-julio-simoes-estuda-primeiros-passos-fora-do-brasil.jhtm

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PARALISAÇÃO DOS CORREIOS GERA CHANCE PARA EMPRESAS DE LOGÍSTICA


O popular chavão do mundo dos negócios já diz tudo: crise é oportunidade. Neste caso, a oportunidade foi gerada para as empresas de logística em cima da crise causada pela greve nos Correios, que hoje entra no nono dia útil de paralisação.

As empresas de moto entrega do Grande ABC registraram volume de entregas até 30% maior do que a média diária. É o caso da Rapidesh Transportes Express, de São Bernardo.

A proprietária Sueli Belini conta que das 70 saídas por dia, com a greve, o total subiu para 85. "A maior parte dessas encomendas a mais foi de documentos", conta. O que, se não houvesse a greve, provavelmente seria entregue via Correios. Um de seus motoboys, Roberto Luiz Custodio, atesta: "estamos trabalhando muito mais nesses dias".

 "Toda vez que tem a paralisação dos serviços acontece isso. A gente lucra mais. No ano passado foi a mesma coisa (em setembro de 2010 os Correios pararam suas atividades por 15 dias)", diz José Lopes, proprietário da Jota Express, de Diadema.

A média de 15 entregas diárias subiu para 20 nos dias de paralisação. "O número não foi tão maior porque estou com três motoboys a menos. Se tivesse mais funcionários, atenderia mais pedidos", conta Lopes.

Diego Ferreira, responsável pela logística da 3D Express - Entregas Rápidas, de São Caetano, relata que seu movimento foi levemente maior; das 40 entregas que realiza normalmente, teve incremento de duas. Ele alega que os pedidos seriam maiores não fosse a diferença entre os valores. "Muita gente chega a ligar mas, quando vê o preço, acaba desistindo."

PREÇOS

De fato, a distância entre os valores cobrados é grande. Para se ter ideia, uma encomenda leve que seja entregue na região tem custo médio de R$ 28, por meio de motoboy. Se for para São Paulo, o desembolso sobe para R$ 40. Nos Correios, tem-se gasto médio de R$ 12,60 para o envio pelo Sedex convencional (cuja entrega é feita de um dia para o outro) com peso de até um quilo. Para uma carta comercial registrada, sem aviso de recebimento, é cobrado R$ 3,90 para peso de até 20 gramas às pessoas jurídicas e de R$ 3,55 às pessoas físicas. As cotações foram feitas partindo de um CEP da Vila Guiomar, em Santo André, para outro de Santana, em São Paulo.

A diferença, portanto, considerando a locomoção entre as duas cidades, pode chegar a R$ 27,40 - considerando o Sedex. Se for um simples documento, R$ 36,10.

O diretor geral da operadora logística de material promocional Autlog, Flávio Augusto Abrunhoza Filho, aponta que essa discrepância entre os custos se justifica pela infraestrutura. "Nos Correios, o investimento é feito em pessoas. Os carteiros distribuem as encomendas a pé, e o transporte é feito por carretas. O modelo é eficiente, mas rústico. Não têm gastos com veículos, seguro e rastreamento de cargas."


Firmas lucram com atendimento corporativo

A paralisação dos Correios também gerou impacto para as operadoras de logística, que atendem exclusivamente empresas, não abrindo espaço para pessoas físicas.
A Autlog, que atua exclusivamente com materiais promocionais, realizando a montagem de kits e itens de divulgação e a distribuição dos mesmos, somente na semana passada registrou aumento de 30% nas entregas, que subiram de 1.000 para 1.300.

 "As companhias aéreas estão todas sobrecarregadas por conta da paralisação dos Correios", conta o diretor geral Flávio Augusto Abrunhoza Filho. "Nós operamos também com eles, porém, com a greve, uma simples pasta com a nova linha de produtos estamos enviando por via aérea ou rodoviária."

A TNT Express, companhia de logística e transportes, revela que as ligações do atendimento ao consumidor cresceram 150% na última semana. Segundo Carlos Ienne, diretor da divisão Express no Brasil, ainda não foi possível mensurar quantos desses telefonemas foram convertidos em entregas. "Na greve dos Correios do ano passado o volume de encomendas cresceu 10%."
Ienne diz apenas ter notado alta nos envios de pequenas amostras de carne e frango para a Rússia. "Ainda é muito cedo para estimar os números."

HISTÓRICO

Durante os nove dias úteis de paralisação dos Correios, o Grande ABC amarga 5 milhões de objetos encalhados nas centrais de distribuição. O volume médio de entrega diária é de 750 mil, mas, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos da Capital e Grande São Paulo, apenas 100 mil estão chegando ao destino.
Os Correios propõem reajuste salarial de 6,87%, aumento real de R$ 50 e abono de R$ 800. Considerando o piso da categoria, de R$ 807, daria aumento de 13%, para R$ 911,90. O sindicato, porém, pede aumento para R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%. Os pedidos dos trabalhadores foram entregues há 53 dias aos Correios.

FONTE: http://www.dgabc.com.br/News/5915706/paralisacao-dos-correios-gerachance-para-empresas-de-logistica.aspx

LLX LOGÍSTICA CONTRATA CREDIT SUISSE PARA FORMADOR DE MERCADO

Objetivo do acordo é fomentar a liquidez das ações ordinárias da companhia

São Paulo – A LLX Logística (LLXL3), braço de logística do Grupo EBX, controlado pelo bilionário brasileiro Eike Batista, anunciou a contratação do Credit Suisse para prestação de serviços como formador de mercado. O objetivo da operação é fomentar a liquidez das ações ordinárias da companhia.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que o contrato tem prazo inicial de duração de 12 meses. O acordo ainda pode ser prorrogado por mais um ano, caso não haja manifestação contrária de ambas as partes.
Segundo a companhia, 486,175 mil ações ordinárias de sua emissão estão em circulação no mercado. A empresa ainda informa que não celebrou qualquer contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de sua emissão com o formador de mercado.
Com a contratação do Credit Suisse, a LLX Logística rescinde o acordo de formador de mercado firmado anteriormente com a Itauvest DTVM.

Definição:

A função de formador de mercado é desempenhada por bancos e corretoras e garante a compra ou venda de ações a qualquer momento, assegurando uma das pontas do negócio.

FONTE: http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/llx-logistica-contrata-credit-suisse-para-formador-de-mercado

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

LOGUM LOGÍSTICA ENTREGA PRIMEIRO DUTO EM 2013

O diretor comercial da Lógum Logística - empresa criada em março deste ano pela Petrobras e parceiras para armazenamento e transporte de etanol -, Luiz Augusto Fonseca, afirmou que construção de um centro coletor em Ribeirão Preto e um duto de 24 polegadas e 207 quilômetros de extensão, que ligará Ribeirão Preto e Paulínea, já começou. O início da operação está previsto para o início de 2013.
”Já temos 40% dos tubos entregues e os outros 60% tevem ser entregues no incio do ano que vem”, prevê Fonseca. De acordo com o executivo, o investimento do primeiro trecho é de R$ 870 milhões.
É a primeira obra do projeto que está sendo realizado pela companhia, que prevê a construção de dutos e hidrovias para atender dois terços do mercado de etanol brasileiro até 2016 e diminuir a dependência do transporte rodoviário. Serão investidos um total de R$ 6,5 bilhões em 1.300 quilômetros, que passarão por 45 municípios.
Segundo Fonseca, 80% está sendo financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O poliduto, que será construído, terá capacidade de transportar 21 milhões de metros cúbicos de etanol por ano. Além disso, a companhia espera armazenar até 838 mil metros cúbicos de etanol.
Fonseca explicou que as obras do segundo trecho, que ligará Ribeirão Preto a Uberaba, com 135 quilômetros de extensão e 22 polegadas, também com um centro coletor em Uberaba, deverá começar no segundo semestre de 2012 e entrar em operação no segundo semestre de 2013. “O investimento é de R$ 430 milhões e os tubos já estão sendo negociados”, afirmou. Um terceiro trecho está previsto para entrar em obra também no fim do ano que vem, que liga Anhembi e Paulínea, com 117 quilômetros de extensão.

O executivo afirmou que “como estes três trechos vão passar por regiões já maduras em termos de produção de álcool”, eles já serão capazes de cobrir um terço da demanda do mercado.

De acordo comm a Lógum, as empresas que utilizarão a nova infraestrutura deverão economizar, nos primeiros 10 anos, uma média de 20% do valor que é gasto com transporte. “Outro motivo para comemorar é a possibilidade de diminuir os gases do efeito estufa”, afirmou o executivo, frisando que atém de transportar biocombustível, ainda vai propiciar a diminuição da poluição decorrente dos caminhões nas estradas.

FONTE: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/09/21/logum-logistica-entrega-primeiro-duto-em-2013-925415405.asp

PETROBRAS ANUNCA DESCOBERTA DE PETRÓLEO LEVE EM ÁGUAS ULTRAPROFUNDAS DE SERGIPE

Rio de Janeiro - A Petrobras confirmou ontem (21), por meio de nota, a presença de reservas de petróleo e gás em águas ultraprofundas na Bacia de Sergipe-Alagoas, no primeiro projeto exploratório em águas ultraprofundas na parte sergipana da bacia. O poço, conhecido informalmente como Barra, está instalado a 2.311 metros da superfície, a 58 quilômetros (km) da costa de Sergipe e a 90 km de Aracaju.

A Petrobras informou que “foram confirmadas excelentes condições de porosidade dos reservatórios", que estão entre 5 km e 5,4 km de profundidade. Na camada superior, a estatal encontrou "petróleo leve de excelente qualidade, com grau API [escala para medição de densidade de líquidos] em torno de 43 graus", enquanto no nível mais profundo, o petróleo é um pouco mais denso, com 32 graus.

A Petrobras é a operadora do bloco, com 60% de participação, e tem como consorciada a IBV-Brasil (com 40%). A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) já aprovou a proposta do Plano de Avaliação enviada pelo consórcio, com o objetivo de delimitar o volume da reserva.


FONTE: http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/industria-naval/11743-petrobras-anuncia-descoberta-de-petroleo-leve-em-aguas-ultraprofundas-de-sergipe

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ALL E AGROVIA FECHAM ACORDO PARA REATIVAÇÃO DE FERROVIA

A ALL, maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, fechou um novo contrato com a Agrovia para atender à logística de escoamento de açúcar da região de Barretos, no Estado de São Paulo, para o Porto de Santos. Os investimentos da Agrovia, de R$ 110 milhões, também serão direcionados à construção de um novo terminal na região de Barretos-São Paulo e a capacitação do trecho ferroviário de 174km. O acordo deve gerar aumento de 2,5 milhões de toneladas na movimentação anual de açúcar via malha da ALL.

A previsão do superintendente de commodities da ALL, Leonardo Recondo, é que a conclusão das obras e o início da nova operação seja, no máximo, em 18 meses. Ele explica que a contratação vai aumentar consideravelmente a participação ferroviária na logística de açúcar em São Paulo.

Além disso, o projeto abre a possibilidade de captação de outros produtos como grãos e fertilizantes. "Com o investimento, a região contará com uma logística mais eficiente para o escoamento de açúcar, tornando também possível a captação em regiões próximas nos Estados de Goiás e Minas Gerais", afirmou.

FONTE: http://www.guiamaritimo.com.br/nota.php?id=5580

EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO TÊM RECORDE NO ACUMULADO DOS ÚLTIMOS 12 MESES

As exportações do agronegócio brasileiro nos últimos 12 meses (setembro/2010 a agosto/2011) alcançaram mais um recorde de valor, atingindo a cifra de US$ 88,3 bilhões. O resultado significou crescimento de 24,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto, os recordes de exportação devem ser mantidos até o fim do ano. O resultado positivo levou ao aumento do superávit comercial que chegou a US$ 71,9 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Ministério da Agricultura.

Em relação aos principais destinos das exportações brasileiras, a China apresenta importância crescente. O país asiático foi o destino de 15,3% de todas as exportações do agronegócio brasileiro no acumulado dos últimos 12 meses (US$13,5 bilhões). Também tiveram crescimento positivo o Japão (50,1%), a Arábia Saudita (41,3%) e a Espanha (41,1%). A Ásia permanece como destaque em relação aos blocos econômicos para onde se destinam as exportações brasileiras, com participação de 29,9% no último ano. A União Europeia ficou em segundo lugar, com 26,7%, e o Oriente Médio, em terceiro, com 9,8%.

Os produtos mais exportados no período foram o complexo soja, com exportações totais de US$ 21,5 bilhões, e o complexo sucroalcooleiro, com vendas de US$ 15,6 bilhões e uma variação positiva de 28,2% quando comparados com os números do ano anterior. As carnes aparecem na terceira posição, com o valor exportado de US$ 14,8 bilhões e um crescimento de 12,1% no último ano. O café (63,1%), os cereais, as farinhas e preparações (127,7%) e os sucos de fruta (41,1%) também tiveram resultados expressivos de exportações no acumulado dos últimos doze meses.

Agosto

No que se refere ao mês de agosto, houve um incremento de 34,7% em comparação ao mesmo mês de 2010. Só nesse período, as exportações atingiram US$ 9,8 bilhões, resultando em superávit de US$ 8,3 bilhões, em agosto.

Os aumentos e recordes nas vendas ao mercado externo de produtos agrícolas no mês de agosto/2011 foram possíveis graças a alguns produtos, em especial, o complexo soja (que passou de US$ 1,661 bilhão, em 2010, para US$ 2,550 bilhões, em 2011), o complexo sucroalcooleiro (US$ 1,489 bilhão em 2010; e US$ 2,162 bilhões em 2011), os cereais, farinhas e preparações (passaram de US$ 243 milhões, em 2010, para US$ 528 milhões, em 2011) e o café (de US$ 531 milhões, em 2010, para US$ 790 milhões, em 2011). Esses quatro setores foram, sozinhos, responsáveis por US$ 2,1 bilhões dos US$ 2,5 bilhões totais em incremento das exportações no mês.

Na análise por destinos, houve um forte crescimento, de 64%, das vendas para os países africanos, o que fez com que o continente ultrapassasse o Nafta - zona de livre comércio entre Estados Unidos, México e Canadá - como importador de produtos do agronegócio brasileiro. Também aumentaram os valores exportados para Ásia (crescimento de 59%), África (63,9%), Oriente Médio (32,7%) e Nafta (28,0%).

Em relação aos países, a China manteve-se como o maior mercado importador de produtos do agronegócio brasileiro, com crescimento de 76,5% nas compras. As vendas para esse destino representavam 14,7% do total das exportações brasileiras em agosto de 2010, participação que subiu para 19,3% em agosto de 2011. Também registraram crescimento as vendas para a província chinesa de Taiwan (132,8%) e para a região especial administrativa de Hong Kong (122,1%). Outros países que tiveram destaque positivo no aumento das compras foram Egito (102,6%), Argélia (101,3%), Irã (77,4%) e Arábia Saudita (73,0%).


FONTE: http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=agronegocio&id=7959

terça-feira, 13 de setembro de 2011

SUFRAMA COMEMORA AUMENTO DE IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO

A Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) considerou o aumento do Imposto de Importação de sete produtos, votado pela Camex na última semana, uma vitória de grande impacto para o PIM (Pólo Industrial de Manaus). As mercadorias foram incluídas na Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul.

Desde o início deste ano, equipes técnicas da Suframa participaram das discussões na Camex, em Brasília, cujo objetivo era resguardar os interesses dos produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. Além da luta contra as importações, também buscou-se a manutenção e ampliação de órgãos como a SDP (Secretaria de Desenvolvimento da Produção), do MDIC, e de entidades como a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) e Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).

Cinco, dos sete produtos da lista, são fabricados no PIM e essa medida deve trazer ganho de produtividade e competitividade para essas mercadorias. O Imposto de Importação dos pneus de borracha para bicicletas passou de 16% para 35%. Já para os aparelhos de ar-condicionado com split-system, o aumento foi de 18% para 35%, e a tributação de partes referentes a unidades condensadoras ou evaporadoras para fabricação de aparelhos de ar-condicionado do tipo split-system, foi de 14% para 25%. Também houve mudança no imposto de bicicletas, que foi elevado de 20% para 35%; e barcos a motor referentes a embarcações de esporte e recreio, com aumento de 20% para 35%.

O Governo Federal alegou que as alterações tarifárias foram necessárias devido ao aumento das importações, que estariam reduzindo a competitividade da indústria nacional. Para possibilitar a inclusão dos novos produtos, seis tiveram que ser retirados da Lista de Exceção da TEC. O Brasil está autorizado a manter 100 códigos em sua lista até 31 de dezembro de 2015.

A superintendente Flávia Grosso afirmou que as articulações técnicas e políticas da autarquia tiveram o resultado esperado em prol do fortalecimento dos setores produtivos do PIM. "Estamos sempre atentos e ativos na luta para resguardar os interesses do PIM. O resultado desta Revisão da TEC comprova que, com o apoio governamental e de parceiros importantes, como o senador Eduardo Braga, conseguimos emplacar argumentos e indicadores que contribuíram para que nas discussões não houvesse indeferimento aos pleitos de nosso interesse. A ação política também foi e será sempre fundamental para que não haja reversão do que é emanado nos grupos de trabalho e podemos afirmar que, nesta revisão, a Suframa participou amplamente dos dois processos", afirmou.

Além disso, ela destacou que a decisão do MDIC contribui para assegurar novos postos de trabalho no PIM, principalmente em setores em franco crescimento e com grande potencial de geração de empregos, como é o caso das fabricantes de condicionadores de ar do tipo split-system, de bicicletas e da indústria naval.

No período de janeiro a julho de 2011, a produção de splits no polo amazonense atingiu 361,9 mil unidades e cresceu cerca de 183% em relação ao mesmo período do ano passado. Contudo os produtos importados foram os mais beneficiados pelo mercado, já que, segundo levantamentos da Suframa, eles estariam entrando no país com incentivos fiscais oferecidos por alguns estados brasileiros.
Além disso, eles estariam sendo vendidos a preços bastante inferiores aos do produto nacional. "Os fabricantes de split empregam hoje mais de seis mil trabalhadores em Manaus e concentram cerca de R$ 600 milhões em investimentos", explica Flávia Grosso.

Ela também afirma que existem cerca de 20 empresas fabricantes de componentes, que geram mais de dois mil empregos diretamente em atividades relacionadas ao segmento. "Esses números só tendem a aumentar nos próximos meses com o fortalecimento do setor", acrescentou.

Outro produto que também deve ser beneficiado com o aumento do Imposto de Importação são as bicicletas, que vêm apresentando neste ano incremento acentuado na produção. Porém, elas também vinham convivendo com uma concorrência desleal dos similares importados.

Nesse caso, tanto o bem final quanto um dos seus principais componentes - os pneumáticos para bicicletas, cuja produção em Manaus é a única do país - devem ter ganho de competitividade, fortalecendo a cadeia produtiva regional. É válido destacar ainda que a bicicleta, produto tratado de forma destacada pelo Programa Brasil Maior, do Governo Federal, conta com estudos em andamento no âmbito do Ministério da Fazenda para elevação também do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

De acordo com Flávia Grosso, caso essa medida se concretize, ela poderá ampliar ainda mais a competitividade da bicicleta fabricada no PIM, já que as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus são isentas do pagamento de IPI. Contudo, as bicicletas importadas teriam que arcar com tarifação maior desse imposto no momento da entrada no país.

FONTE: http://www.guiamaritimo.com.br/nota.php?id=5570

RJ TEM EXPORTAÇÃO RECORDE COM DESTAQUE PARA NITERÓI

Dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostram que as exportações do estado tiveram crescimento recorde no primeiro semestre deste ano, com participação de 12,3% no comércio exterior do país. Entre os destaques desse aumento, encontram-se a indústria de transformação, de material de transportes e a indústria naval, com a produção de plataformas em Angra dos Reis, Sul fluminense, e em Niterói, Região Metropolitana. Os números da indústria refletem ainda - segundo a Firjan -, uma tendência otimista dos empresários quanto à performance da produção no segundo semestre de 2011.

Niterói já há algum tempo tem se firmado como pólo da indústria naval no país, abrigando 15 estaleiros, além de 190 empresas ligadas à área offshore, que geram cerca de 25 mil empregos diretos e indiretos no setor. Em novembro, do dia 7 até o dia 10, a cidade receberá a feira Niterói Naval Offshore (NNO), promovida pelo Instituto de Tecnologia Aplicada a Energia e Sustentabilidade Socioambiental - Itaesa, em parceria com a Prefeitura.

Entre os expositores estarão Rolls-Royce Marine e Wellstream; estaleiros como CBO-Aliança, Atlântico Sul, Mauá e Enavi; estandes das universidades Federal Fluminense (UFF), Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica (PUC) e instituições como Transpetro, Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), Sebrae e Prefeitura de Niterói.


FONTE: http://www.portalnaval.com.br/noticia/33069/rj-tem-exportacao-recorde-com-destaque-para-niteroi

CRISE DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS PODE AFETAR EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS DOS EMERGENTES

A crise econômica que atinge os países mais industrializados pode ter impactos na exportação de mercadorias dos países emergentes. Existe a possibilidade de o baixo crescimento econômico e as restrições de gastos públicos - que Estados Unidos e União Europeia estão se impondo - repercutirem no comércio Norte-Sul.

Os riscos podem ocorrer em dois sentidos: os países desenvolvidos diminuírem a compra de produtos das economias emergentes, e, no caminho inverso, os países centrais aumentarem as exportações para as economias periféricas. Relatório de comércio e desenvolvimento publicado esta semana pela Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês) mostra que o Japão e a Alemanha, por exemplo, já aumentaram as exportações.

O dólar desvalorizado favorece a importação de produtos industrializados pelos emergentes. Um dos efeitos indesejáveis é que essas compras substituam os produtos prontos ou mesmo as peças manufaturadas, fenômeno associado à desindustrialização (desaparecimento de empresas ou de setores industriais devido à concorrência externa). O problema vem sendo alertado constantemente por entidades empresariais do Brasil.

O outro caminho, que também pode levar à desindustrialização, é a diminuição da importação de produtos de maior valor agregado. Estados Unidos e Europa importam proporcionalmente mais bens industrializados do Brasil do que a China, isoladamente o principal parceiro comercial brasileiro.

No ano passado, dos US$ 19,3 bilhões obtidos com as exportações para os Estados Unidos, US$ 13 bilhões (quase 70%) foram de produtos industrializados, sendo US$ 3,1 bilhões de semimanufaturados e US$ 9,9 bilhões de manufaturados.

Para a União Europeia, as exportações de produtos básicos e de produtos industrializados foram equilibradas em torno dos US$ 21,5 bilhões para cada tipo. Para a China, 83% dos recursos obtidos com as exportações são oriundos dos produtos básicos (US$ 25,7 bilhões).

“Os países da América Latina têm que ficar prudentes. Se houver nova queda ou crescimento medíocre [nas economias desenvolvidas] haverá repercussão no comércio exterior”, disse à Agência Brasil o economista Carlos Mussi, do escritório da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), em Brasília.

A Cepal avalia que até o final desta década o comércio Sul-Sul (entre os países em desenvolvimento) será maior que o comércio entre os países desenvolvidos (Norte-Norte). “Os motores da economia mundial dependerão cada vez mais do dinamismo das economias emergentes e do comércio e dos investimentos Sul-Sul”, prevê a síntese do Panorama da Inserção Internacional da América Latina e o Caribe 2010-2011, publicado recentemente pela Cepal.

Esse cenário, no entanto, não é imune aos efeitos da diminuição de ritmo das economias centrais. “Boa parte da base de comércio de países como a China são os países desenvolvidos. Vai ter impacto e a China vai sentir. Como é que ela vai reagir a isso?” pergunta Mussi. “Outros países, como o México, que têm alta dependência dos Estados Unidos, será que conseguem diversificar seus parceiros a tempo?”, acrescentou.
 

BRASIL MOVIMENTA 700 MILHÕES DE TONELADAS DE MERCADORIAS POR ANO

 A costa brasileira tem 8,5 mil quilômetros navegáveis e um setor portuário que movimenta aproximadamente 700 milhões de toneladas de mercadorias por ano, dos quais mais de 90% na área de exportações. O objetivo é investir cerca de R$ 740 milhões em melhorias visando à Copa do Mundo de 2014. As informações são da Secretaria de Portos.

No total, no Brasil, são 37 portos públicos, entre marítimos e fluviais, além de 42 terminais de uso privativo e três complexos portuários que operam sob concessão à iniciativa privada. Em julho, o ministro José Leônidas Seixas, da Secretaria de Portos, avisou que até o fim de 2013 serão construídos sete novos terminais.

Os desafios do governo se concentram na construção de um novo porto em Manaus e em ampliar os investimentos em Fortaleza, no Ceará; Natal, no Rio Grande do Norte; Salvador, na Bahia; no Rio de Janeiro; em Santos, em São Paulo, e Recife, em Pernambuco. No Brasil, 18 portos públicos são administrados diretamente pela Companhia Docas - sociedades de economia mista que têm como acionista majoritário o governo federal, com vínculo à Secretaria de Portos.


FONTE: Agência Brasil - 12/09/2011 http://www.portalnaval.com.br/noticia/33064/brasil-movimenta-700-milhoes-de-toneladas-de-mercadorias-por-ano

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ATLAS MILTIMODAL DEVE AGILISAR LICENCIAMENTO DE OBRAS DE TRANSPORTE

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a UFPR (Universidade Federal do Paraná) criaram uma publicação para agilizar o licenciamento ambiental de obras de transporte. A parceria entre as duas entidades viabilizou a criação do Atlas Multimodal, que mostrará se projetos como as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão em conformidade com a legislação ambiental.

Na primeira edição da publicação, o estudo integra as obras do PAC na área de transporte com as unidades de conservação de terras indígenas. Segundo o professor Eduardo Ratton, coordenador do projeto na UFPR, o documento serve para o planejamento de projetos do Dnit, como o plano rodoviário, ferroviário e hidroviário, além de também ser útil para outros órgãos estaduais. "Com ele, os governos poderão ver se a localização da obra está em conformidade com a legislação ambiental, ou seja, de não passar por dentro das unidades que são chamadas de restrições ambientais", explicou.

Pela legislação ambientação e por determinação de órgãos como a Funais (Fundação Nacional do Índio) e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), empreendimentos como rodovias ou ferrovias não podem ultrapassar limites das terras indígenas ou das unidades de conservação. Por isso, o Atlas Multimodal deve servir para facilitar o processo de licencimento com os órgãos ambientais, tanto estadual como federal. Ratton explica que um dos focos do atlas são os órgãos ambientais, que terão mais facilidade para analisar regiões a partir da base cartográfica criada pelo projeto.

A publicação também tem por objetivo contribuir para uma melhor gestão em infraestrutura, que seja compatível com o desenvolvimento da economia brasileira e as ações para conservar o meio ambiente. Ela conta com 63 páginas, onde estão dispostos mapas dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal em projeção cartográfica. Os desenhos apresentam as capitais e principais cidades dos estados, além de apontar rodovias federais e estaduais existentes, rodovias federais e estaduais planejadas, ferrovias existentes e planejadas, portos e hidrovias e unidades de conservação municipal, estadual e federal, tanto as de proteção integral como as de uso sustentável da massa de água existente.

FONTE: http://www.guiamaritimo.com.br/nota.php?id=5557

TRANSPORTES RECEBERÃO INVESTIMENTOS DE R$ 16,8 BILHÕES NO PRÓXIMO ANO

O setor de transportes deve receber, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, R$ 16,8 bilhões número 2,7% maior do que o orçamento atual. A infomação foi foi publicada no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2012, enviado pelo Ministério do Planejamento nno último dia 31 ao Congresso Nacional.

Deste total, cerca de 75% ou R$ 12,7 bilhões serão destinados ao modal rodoviário, para a realização de obras de  construção, adequação, manuntenção e recuperação de estradas, além de investimentos em sistemas de pesagem e controle de velocidade.

O setor ferroviário deverá receber 16% do total, cerca de R$ 2,7 bilhões. dentre os projetos para este setor está o Trem de Alta Velocidade (TAV) , que ligará as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas.

Para os portos brasileiros serão destinados R$ 903 milhões. Hidrovias e aeroportos contarão com R$ 301 milhões e R$ 30 milhões, respectivamente. Os demais R$ 151 milhões serão destinados à gestão do PAC.

Os cálculos do governo foram feitos a partir de uma estimativa de 5% de crescimento no Produto Interno Bruno (PIB), além de inflação de 4,8% e taxa de juros de 12,5%.
 

Logística

Logística
Entenda sua Origem