terça-feira, 30 de agosto de 2011

A S&A SISTEMA APRESENTA SUA MAIS NOVA TECNOLOGIA

A S&A  SISTEMA APRESENTA SUA MAIS NOVA TECNOLOGIA  INCORPORADA AO SAGA WMS ADVANCED, SISTEMA DE OPERAÇÃO POR COMANDO DE VOZ

Sempre melhorando sua tecnologia e processos, atento as novas demandas do mercado, o SAGA traz nova tecnologia para seu sistema WMS, o “Comando por Voz”, que agrega mais valor ao negócio do cliente, melhorando os indicadores de produtividade, reduzindo custos operacionais e aumentando a segurança na operação com muita rapidez. Essa tecnologia antes só usada nos maiores e mais eficientes Centros de Distribuição do mundo, agora disponível para o mercado brasileiro.

O SAGA é o primeiro software WMS a operar por comando de voz no Brasil, em parceria com a Vocollect®, empresa de renome mundial em tecnologia em soluções para captura de dados por voz para sistemas WMS’s de Centros de Distribuição e Varejo de alta performance.

Suas características aumentam de 25 a 35% a produtividade pelo simples motivo que os operadores ficam com as mãos livre para mover caixas e produtos sem a necessidade de digitar ou ler etiquetas  de códigos de barras, a atenção dos profissionais fica toda voltada para a operação aumentando a acuracidade nas movimentações e eliminado erros na separação de produtos. O operador pode também escutar detalhes da mercadoria como: descrição, vencimento, peso, lote, código e etc.

Aliada a “Convocação Ativa” diferencial de alta produtividade SAGA, eleva o rendimento operacional de pincking, sincronizando regras de recebimento ou expedições com parametrizações (FIFO, FEFO, LIFO, Lotes, Cliente e etc) a operação. Com a interface do SAGA WMS de vista do deposito bidimensional, fica mais fácil a identificação visual da operação para os operadores e gerentes, tornando mais assertiva e intuitivas as tomadas de decisões. O SAGA é um sistema que oferece inúmeras aplicações operacionais, inclusive para a Logística Reversa, auxiliando o controle de insumos na produção e promovendo a sustentabilidade responsável.

Sua plataforma tecnológica em .NET, permite ao SAGA WMS Advanced a distribuição planejada de recursos e equipamentos, descentralizada, sem limites de distancia, com toda segurança e rapidez nos processamentos de dados via Internet ou Intranet.

Outro ponto forte do SAGA WMS é o suporte com atendimento 24 horas, dando mais segurança a operação solucionando problemas e respondendo duvidas dos operadores.

O SAGA inova, deixando o sistemas ainda mais eficiente e competitivo, atendendo as novas demandas mercadológicas para atender as diversas necessidades das empresas e profissionais do setor logístico.

Fonte: http://www.revistamundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=215

RUSSIA RETOMA AO GRUPO DOS PRINCIPAIS IMPORTADORES DE FRANGO DOS EUA

Entre janeiro e junho de 2011 a Rússia praticamente dobrou suas compras de carne de frango dos EUA e retornou ao grupo dos 10 principais importadores do produto norte-americano.

Mas isso não tem nada de especial, pois decorre do fato de, no mesmo período do ano passado, as aquisições russas terem sido mínimas (havia um embargo, que prevaleceu durante todo o 1º semestre, sobre a carne de frango higienizada com cloro). Assim, mesmo tendo aumentado as importações em cerca de 95%, a Rússia permanece no sétimo lugar, portanto, longe da primeira posição que ocupou por anos e até recentemente.

Tão significativo quanto o reposicionamento russo foi a ascensão da Coreia do Sul que, tendo aumentado suas importações em mais de 85%, saltou da 12ª para a 3ª posição. Ocupa agora lugar que, também até recentemente, pertencia à China, hoje posicionada em um remoto 16º lugar.

Consideradas subidas e descidas, o atual grupo de principais importadores da carne de frango dos EUA possibilitou que o primeiro semestre de 2011 fosse fechado com um incremento de 7,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Porém, os demais importadores (cerca de 120 países), reduziram suas compras em 10,7%. Que embora absorvam a parcela menos significativa das exportações norte-americanas (45,3% do total exportado), influenciaram negativamente os resultados do semestre, fechado com uma redução de 1,7%.

 FONTE: http://avisite.com.br/noticias/default.asp?codnoticia=12442; e
http://www.newscomex.com.br/mostra_noticia.php?codigo=24973

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

BR DISTRIBUIDORA INVESTIRÁ R$ 2,2 BILHÕES EM LOGÍSTICA ATÉ 2015


Os investimentos em logística vão responder por todo o aumento previsto nos aportes que serão feitos pela Petrobras Distribuidora (BR) entre 2011 e 2015, na comparação com o volume de recursos previsto no Plano de Negócios anterior, que abarcava o quinquênio 2010-2014.

No total, a subsidiária da Petrobras vai investir R$ 5,2 bilhões entre 2011 e 2015, contra R$ 4,2 bilhões no plano anterior. O crescimento, de 24%, será concentrado na logística, que vai investir R$ 2,2 bilhões, contra R$ 1 bilhão previsto no Plano de Negócios 2010-2014.
Entre os aportes previstos em logística está a construção de oito novas bases de tancagem e a ampliação de outras sete bases já existentes. Esse crescimento tem por objetivo retomar a capacidade de tancagem da companhia, que cresceu 5,9% entre 2005 e 2010, bem abaixo do avanço de 49,2% das vendas.

Entre as novas unidades de tancagem, a BR já estima investimentos de R$ 168 milhões para estocar até 30 milhões de litros na acreana Cruzeiro do Sul e R$ 258 milhões para instalar uma tancagem de 33 milhões de litros em Porto Nacional, no Tocantins.
Além dessas duas, a BR estima capacidades novas de 53 milhões de litros na matogrossensse Rondonópolis e 30 milhões de litros em Macapá, ambas ainda sem valor do investimento definido. As outras oito unidades que deverão ser construídas ainda estão em processo de análise de capacidade e valor do investimento.
"Para mantermos o nosso market share [participação de mercado], temos que crescer pelo menos 10% ao ano. E, para isso, temos que cuidar da logística", afirmou o presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto.

Para este ano, o investimento previsto pela BR é de R$ 1,188 bilhão, dos quais R$ 466 milhões foram realizados no primeiro semestre. Apesar da distância entre o que foi feito na primeira metade do calendário e o que é projetado para o fim deste exercício, Lima vê com boas possibilidades o alcance da meta para 2011.

FONTE:http://economia.ig.com.br/empresas/infraestrutura/br+distribuidora+investira+r+22+bilhoes+em+logistica+ate+2015/n1597184032480.html

PARANAGUÁ RETOMA EXPORTAÇÃO DE SOJA PARAGUAIA


Depois de oito anos sem escoar grãos provenientes do Paraguai, o Porto de Paranaguá (PR) recebe o navio Angelo Della Gatta Uno, que transportará 20 mil toneladas de soja paraguaia até Israel.

A interrupção na exportação do produto aconteceu devido a dificuldades impostas aos exportadores paraguaios e políticas públicas que inviabilizavam os negócios, como a proibição do escoamento de soja transgênica. Além disso, o Paraguai, que contava com apenas um porto e tinha em Paranaguá uma alternativa exclusiva para o escoamento da safra, nos últimos oito anos desenvolveu diversos mecanismos para exportar seus produtos, passando a contar com oito portos fluviais.
Desde o início do ano, o Governo do Paraná tem trabalhado para trazer de volta a carga de soja do Paraguai. “Todo o trabalho que temos realizado à frente da administração dos portos de Paranaguá e Antonina é focado na busca por aumentar a movimentação e a eficiência dos nossos terminais. Os números têm mostrado que estamos atingindo este objetivo”, afirma o superintendente da Associação dos Portos Paranaenses (Appa), Airton Vidal Maron.

Desde janeiro, o Porto de Paranaguá já exportou 5,27 milhões de t de soja. O volume é 9% superior ao registrado no mesmo período de 2010. Considerando a exportação de todos os granéis sólidos, o aumento registrado é de 2% no comparativo com o ano anterior, somando 12,63 milhões de t de produtos.

O próximo embarque de soja paraguaia pelo Porto de Paranaguá está previsto para a primeira semana de setembro. Estima-se que, até o final de 2011, sejam escoadas pelo terminal paranaense 100 mil t de soja do Paraguai. Nos próximos anos, a previsão é de que seja possível exportar pelo porto até um milhão de t da mercadoria do país vizinho.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AMSTEDMAXION E BRADO LOGÍSTICA APRESENTAM NOVO MODELO DE VAGÃO

Desenvolvido para atender as demandas do operador logístico, equipamento permite diferentes configurações de transporte em apenas um nível

Seis meses após iniciar os trabalhos de estudo de demanda, desenvolvimento do projeto e concepção do produto, a AmstedMaxion e a Brado Logística apresentaram na última terça-feira, dia 23 de agosto, o AmaxLong, novo vagão plataforma para contêineres alinhados. O modelo, desenvolvido especialmente para as movimentações do operador logístico, se diferencia dos demais modelos graças às diversas configurações possíveis de transporte em apenas um nível– dois contêineres de 40’, quatro de 20’, três de 20’ ou um de 40’ e dois de 20’.
O lançamento possui 26 metros de comprimento, o que exigiu o desenvolvimento de um engate especial também no comprimento da haste. Além disso, a tara não poderia ser elevada. Por ter a opção de transporte de três contêineres de 20’ igualmente espaçados, o modelo demandou o desenvolvimento de apoios intermediários. Para combater o vandalismo, em todas as opções de carregamento há anteparos protetores das portas e dispositivos frigoríficos.

Há outras características. O AmaxLong é montado com truques tipo Ride Control, com pressão constante no amortecimento, possuindo suspensão projetada e verificada em simulação dinâmica. O modelo conta, ainda, com capacidade para 32,5 toneladas por eixo e peso bruto máximo de 130 t.

Para o presidente da AmstedMaxion, Ricardo Chuahy, o desenvolvimento do produto vem consolidar a posição da indústria na movimentação de cargas. “Somos uma empresa que busca sempre atender a melhor solução e estamos, com este vagão, ampliando as possibilidades no transporte de contêineres no Brasil”, salienta.

O presidente da Brado Logística, José Luis Demeterco, anuncia que a companhia adquiriu 145 unidades do lançamento. As novidades serão entregues à empresa entre os meses de setembro e novembro deste ano. Sem revelar números consolidados da aquisição, o executivo conta que esta compra faz parte do plano de investimento da empresa orçado em R$ 1 bilhão para os próximos cinco anos. “80% deste total será aplicado na compra de locomotivas e vagões”, resume. Com a aquisição, a frota de vagões da Brado chegou a 1.445 unidades.

Demeterco afirma que o projeto de desenvolvimento do vagão, que contou com profissionais da AmstedMaxion, Brado e América Latina Logística – que possui 80% de participação no operador logístico –, buscou conciliar duas questões importantes para o desenvolvimento intermodal no Brasil. “Primeiro, aumentar a capacidade de atendimento ao nosso volume crescente com mais competitividade e produtividade ao capital empregado nos corredores que atendem os terminais do Alto Taquari (MT), Campinas (SP) e Santos (SP) e Araraquara (SP) a Américo Brasiliense (SP)”, explica. No próximo ano, os novos vagões serão empregados na malha de Rondonópolis (MT).

A compra chega para suportar o desempenho projetado. Números dão conta de que, atualmente, a Brado movimenta cerca de 80 mil contêineres entre cheios e vazios por ano e a meta é chegar a 2016 operando 500 mil e market share de 11% na malha ferroviária.

PLANO NACIONAL DE LOGÍSTICA PORTUÁRIA SERÁ CONCLUIDO ATÉ O FINAL DO ANO

O ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, anunciou na manhã desta quinta-feira (25), que o Plano Nacional de Logística Portuária será concluído até o final deste ano. “A partir de 2012 qualquer projeto ou iniciativa envolvendo os portos brasileiros terá que se basear neste documento”, ressaltou Cristino, durante a cerimônia de abertura do Santos Export – Fórum Internacional para Expansão do Porto de Santos, no Mendes Convention Center, em Santos-SP.
“Com esse plano, não é só o governo que vai poder planejar os portos para os próximos 20, 30 anos, mas também a iniciativa privada, que passa a ter maior segurança e confiança”, disse Cristino. Em sua nona edição, o evento reúne autoridades públicas e empresários do setor de infraestrutura, comércio exterior e de logística de transporte para definir diretrizes conjuntas para o desenvolvimento do maior complexo portuário da América Latina.

O ministro ressaltou, também, que os recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) destinados ao complexo portuário santista estão garantidos, afastando qualquer possibilidade de mudança orçamentária ou remanejamento. “A previsão é de que nos próximos anos o índice de cargas movimentadas no Porto de Santos seja triplicado, podendo chegar a 250 milhões de toneladas por ano. Temos que trabalhar para que esse crescimento tenha estrutura e o PAC vai garantir isso”, disse.

Cristino citou alguns dos projetos que estão em andamento como a implantação das margens esquerda e direita da Avenida Perimetral, a conclusão da dragagem do canal do estuário e a derrocagem em Teffé e Itapema. “Nós utilizaremos nesta obra uma draga que foi utilizada no Canal do Panamá e que vai diminuir a previsão de término de oito para três meses”, explicou.

Sobre a Santos Export

Em sua nona edição, o Santos Export é considerado pelo mercado o principal fórum sobre o tema no País em função do alto nível de debate que engendra e pelos especialistas que atrai. E, em 2011, além de debater as questões pontuais do cais santista, trata também de apresentar o modelo portuário chinês, tema de destaque da programação este ano. O evento promoverá ainda uma viagem internacional na qual empresários e autoridades poderão conhecer, in loco, portos da China.

FONTE: http://www.exportnews.com.br/2011/08/plano-nacional-de-logistica-portuaria-sera-concluido-ate-o-final-do-ano/

A LOGÍSTICA BRASILEIRA É PRECÁRIA, DIZ JAYME CAMPOS


O senador Jayme Campos (DEM-MT) criticou, nesta quarta-feira (24), a logística brasileira e a classificou como precária.

Durante a sabatina de indicados para diretorias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na Comissão de Infraestrutura, Jayme disse que a melhor forma de avançar o desenvolvimento brasileiro é investir no transporte intermodal.

O senador, na inquirição aos indicados, afirmou que um dos modais mais importantes para o fortalecimento do setor é o transporte aquaviário e que, segundo disse, ainda não tem todo o seu potencial devidamente utilizado.

“O transporte fluvial é barato e pode aumentar substancialmente a movimentação de cargas no país. Os benefícios que o Brasil terá quando aumentar o transporte de cargas pelos rios serão enormes”, afirmou.
Reestruturação
Jayme Campos destacou também a necessidade de reestruturação e moralização do DNIT.

“É necessário resgatar a dignidade do órgão, que lamentavelmente está desmoralizado diante da sociedade brasileira”, disse Jayme Campos, cobrando da nova diretoria compromisso de atuar com transparência e isenção.


 Fonte:  http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=1&idnot=61055

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SINOP: EXPORTAÇÕES CRESCEM 48% EM JULHO

A venda de produtos sinopenses para o comércio exterior somam, de janeiro a julho, US$ 94,5 milhões em negócios, valor 0,75% superior ao mesmo período do ano anterior, quando a balança comercial apontava US$ 93,8 milhões. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, somente em julho, foram movimentados US$ 14,6 milhões, alta de 48,87% em relação ao mesmo mês, no ano anterior.

Só Notícias/Agronotícias apurou que os grãos de soja (incluindo triturados) compreendem a maior parcela dos produtos exportados, com US$ 76,8 milhões negociados em sete meses. Em seguida está carne de boi desossada, com US$ 9,9 milhões. O milho em grão (exceto para semeadura) soma pouco mais de US$ 2 milhões. A venda de outras miudezas de boi aparece em quinto, com US$ 1,1 milhão.

A relação é composta ainda por outros nove itens. A China é a principal compradora dos produtos sinopenses. 61,94% do montante negociado no ano foi com o respectivo mercado. Em seguida está a Rússia, com 6,66%. Espanha, Tailândia, Hong Kong e outros 25 países também aparecem na lista.
Importações
As importações feitas por empresas sinopenses também cresceram no período e fecharam representando pouco mais de US$ 1,4 milhões, 108,19% a mais em relação a 2010 quando totalizaram US$ 708,4 mil. Entre os itens estão bens intermediários (alimentos e bebidas destinadas a indústria; insumos industriais, peças e acessórios de equipamentos de transportes) e bens de consumo duráveis.


(Postado por: NewsComex - Comércio Exterior e Logística
http://www.sonoticias.com.br/noticias/2/133725/sinop-exportacoes-crescem-48-em-julho

MERCADO OFERECE CURSOS, MAS AINDA PRECISA MELHORAR DIZ ASLOG

Para associação, graduação em logística no país ainda está longe atender as expectativas do mercado de trabalho.

A área de logística no País está longe de atender às expectativas do mercado de trabalho, afinal, o número de cursos de graduação em tal segmento ainda se mostra inferior ao esperado. Outra questão é que, além das poucas universidades disponíveis, e que possuem tal curso em sua grade curricular, o mercado também sofre com a falta de preparo dos profissionais, que ficam à mercê de uma formação condizente com a realidade vivenciada nas empresas.

Para o membro do Conselho Deliberativo da Aslog (Associação Brasileira de Logística), Mauro Henrique Pereira, parte deste problema é causada pela recente inclusão do tema logística nas faculdades. “A logística passou a ter mais importância no Brasil nos últimos 20 anos. A área ainda é vista como uma novidade no mercado e, conseqüentemente, pelas graduações universitárias”, explica. “O mercado oferece cursos, mas ainda precisa melhorar”, completa.

Cursos disponíveis

Atualmente, é possível encontrar no Brasil cursos de dois anos para a formação de tecnólogos no segmento, bem como pós graduações. As opções ainda são poucas, mas já costumam ser visada por profissionais que possuem experiência no setor e que desejam aperfeiçoar seus conhecimentos na área.
“O curso de tecnólogo surgiu nos últimos cinco anos, sendo que nos últimos dois, a FGV também passou a oferecer formação na área. Na instituição em questão, o curso costuma ser mais completo, já que tem duração de quatro anos”, orienta o diretor geral da Autlog, empresa de logística de material promocional, Flávio Augusto Abrunhoza Filho.

Experiência em primeiro lugar

Formação à parte, neste mercado, por tradição – já que os cursos para o segmento eram poucos -, a valorização da experiência adquirida costuma vir em primeiro lugar.
“Como tal mercado é formado por trabalhadores que consolidaram sua carreira neste setor, costumamos priorizar aqueles que possuem experiência comprovada. Entretanto, nada impede de contratarmos alguém que tenha formação na área", esclarece Pereira. Para ele, na presença de duas pessoas experientes, sendo uma delas graduada, a vantagem fica com quem possui a formação.

Perfil profissional

Por se tratar de uma profissão que atua em conjunto com outros setores, a área de logística tende a concentrar um grande número de profissionais de outras formações. Esta interação abrange desde engenheiros, que atuam na logística de empresas ligadas à construção civil, até administradores e advogados.
“Na minha empresa atuam nesta área advogados e farmacêuticos. O fato deles já possuírem conhecimento do setor jurídico e químico, respectivamente, favorece a comunicação com os clientes e ajuda o processo interno, que acaba sendo executado com mais precisão”, diz Abrunhoza Filho.
Para se ter uma ideia, hoje, as indústrias em geral (automotiva, construção civil, entre outras), bem como as empresas de serviço e de telecomunicações, costumam apresentar atividades logísticas. Tal fato tende a favorecer a contratação de profissionais com outras especializações


O que faz

Os profissionais de logística são responsáveis pelo planejamento, transporte, entrega e armazenagem de materiais dentro de uma determinada cadeia produtiva.
Para exercer está função, são necessárias habilidades ligadas à integração de processos, familiaridade com sistemas e competências específicas, que dizem respeito à capacidade de negociação com clientes e fornecedores. “Conhecimentos de estatística, matemática financeira, agilidade e raciocínio lógico também são valorizados”, diz Pereira.

Além disso, é importante que os profissionais deste segmento se mantenham atualizados quanto às tecnologias do setor. “Como muitas empresas distribuem seus produtos em âmbito nacional, é interessante que os profissionais tenham noções de rotas, cálculos de distância e que saibam operar os equipamentos disponíveis nos veículos, que hoje são mais complexos que os do passado”, diz Abrunhoza Filho.

Quanto se ganha

Os interessados em aprofundar sua carreira neste setor podem ser favorecidos com bons salários, principalmente enquanto a mão de obra qualificada ainda for escassa no País.
Para se ter uma ideia, hoje, um profissional em início de carreira, que atue na área administrativa, por exemplo, pode receber uma remuneração de R$ 2 mil – se estiver cursando graduação para tecnólogo. Já alguém mais experiente, que ocupe cargos de gerência, pode receber de R$ 5 mil a R$ 7 mil.
Os salários mais interessantes, no entanto, ficam para os altos cargos administrativos. Os diretores de logística, por exemplo, podem receber de R$ 12 mil a R$ 20 mil.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

GOVERNO DO ESTADO INVESTIRÁ R$ 31,6 BILHÕES NA ÁREA DE TRANSPORTES

O Governo de São Paulo prevê no Plano Plurianual, de 2012 a 2015, R$ 31,6 bilhões em melhorias para a área de transportes. O investimento contempla o novo trecho do Rodoanel Norte; a duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99) e Euclides da Cunha (SP-320) e estudos para a construção do Ferroanel.

O orçamento inclui também a construção de um túnel imerso, tecnologia inédita no Brasil, que fará a transposição seca entre Santos-Guarujá; melhorias e ampliação da navegação na hidrovia Tietê-Paraná; modernização dos 31 aeroportos do Estado e ampliação da capacidade operacional do porto de São Sebastião.

O novo trecho do Rodoanel Norte terá a extensão de 44,2 km, além de 4 km de interligação com o aeroporto Internacional de Guarulhos. O investimento na obra será de R$ 6,1 bilhões, sendo R$ 2 bilhões com financiamento do BID; R$ 2,36 com recursos do governo do Estado e R$ 1,75 bilhão da união. A Dersa prevê o início das obras para dezembro/2011, com conclusão em 36 meses.

No Projeto Prestes Maia, desenvolvido pela Dersa, está previsto a construção do túnel imerso com 900 metros de extensão, voltado ao tráfego de automóveis e que contará, ainda, com espaço exclusivo para pedestres e ciclistas. A obra está orçada em R$ 1,3 bilhão, tem previsão de início para 1º semestre/2013 e entrega no 1º semestre/2016.

O Governo do Estado também elabora estudo para construção de 211 km de trilhos no Ferroanel. Serão destinados R$ 3,65 bilhões para implantação dos tramos Norte e Sul, que ligarão a região Metropolitana de Campinas a Baixada Santista e atenderão também 39 municípios da região metropolitana de São Paulo.

O objetivo do Ferroanel, cujo estudo ficará pronto em julho/2012, é promover a intermodalidade no transporte de cargas no Estado e, com isso, reduzir custos logísticos. Outro benefício é a redução no congestionamento rodoviário nos acessos à região metropolitana.

Para as estradas, os investimentos estão direcionados a duas importantes vias. A Rodovia dos Tamoios (SP-99) receberá a duplicação no trecho do planalto, entre o km 11,5 ao 64,4 km, entre São José dos Campos e Paraibuna. Segundo a Dersa, responsável pelo projeto, a licença prévia para a obra está prevista para final de novembro/2011.

Também na Tamoios estão previstas obras de duplicação para os trechos de Serra e contornos Norte Caraguatatuba e Sul de Caraguatatuba e São Sebastião. O investimento total do empreendimento é de R$ 4,39 bilhões e deverá ser feito por Parceria Público-Privada (PPP).

Já a Rodovia Euclides da Cunha (SP-320) terá a duplicação de 158 km; recuperação de 28 km e construção de 43 trevos e acessos, além de 76 obras de arte. A obra é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) está orçada em R$ 775 milhões e foi iniciada em março/2011 com previsão de entrega para setembro/2012. Além da duplicação da SP-320, o DER também executará obras de recuperação de 2.990 km de rodovias (SP´s) com investimento total de R$ 12,7 bilhões.

A Hidrovia Tietê-Paraná será contemplada com investimentos de R$ 1,3 bilhão com recursos do Governo do Estado e Governo Federal. A hidrovia receberá obras de ampliação de vão de pontes; implantação de atracadouros, retificação de canais até a extensão na ampliação da navegação em 55 km até Ártemis (Piracicaba) e 200 km, entre Anhembi e Salto.

Os 31 aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) receberão R$ 542 milhões para modernização e melhorias na infraestrutura. As obras abrangem a implantação de equipamentos de raio-x e esteiras; torre de controle; revitalização de sinalização; recapeamento de pistas; e construção de novo terminal de passageiros e compra de novos veículos contra incêndio.

O pacote do Estado também incluirá investimentos de R$ 614 milhões para o Porto de São Sebastião, administrado pela Companhia Docas de São Sebastião, para ampliação das instalações e infraestrutura. Serão executadas a pavimentação e recuperação de pátios e cais; serviços de terraplanagem e limpeza; instalação de defensas; elaboração de programas ambientais e projeto para novo cais e marina pública.

Fonte: Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, com edição da NTC&Logística
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

PESQUISA REALIZADA MOSTRA QUE 44 % DAS EMPRESAS TERCEIRIZAM ATIVIDADES LOGÍSTICAS


Análise realizada pela Imam Consultoria, em parceria com o Ibope, constatou que 56% das empresas pesquisadas concentram as suas atividades logísticas internamente, enquanto 44% confiam parte desses trabalhos à terceirizados. Ainda que a maioria das corporações ainda não utilize empresas especializadas no assunto para tratar de logística, a média encontrada mostra uma disseminação da terceirização em todo o território brasileiro.

Dentre os que terceirizam a função, 58% deixam nas mãos das terceirizadas menos de 20% dos trabalhos logísticos. Dos 44% das empresas que terceirizam serviços logísticos, 29% deixam de 6% a 10% de suas atividades logísticas nas mãos dos Operadores Logísticos, enquanto apenas 16% das empresas confiam mais de 70% do trabalho a eles.

A pesquisa foi realizada em 14 segmentos distintos e com 70 entrevistas com diretores, gerentes e responsáveis pelas áreas de logística, Supply Chain, industrial e produção de empresas de varejo, atacado, automotivas, de petróleo e gás, farmacêuticas e alimentícias, entre outras.

O estudo ainda mostrou que, segundo as empresas entrevistadas, as atividades logísticas representam em média 16% do custo operacional das companhias e 11% sobre o faturamento. No entanto, esses dados podem ser contestados ao observar que os cálculos para investimentos em logística não são feitos da mesma forma pelas empresas. Os fatores levados em consideração para chegar a esses valores são diferentes de uma companhia para outra e questões como custo de operadores logísticos, manutenção e cadeia de suprimentos são muitas vezes enquadrados em custos de outras áreas. Segundo o estudo, 50% das empresas não consideram diversas atividades como logísticas e colocam seus valores em outras contas.

Em relação aos recursos logísticos empregados pelas participantes, 96% afirmam utilizar infraesrutura predial como centros de distribuição, galpões e armazenagem, e 78% planejam investir nesses recursos nos próximos dois anos. Cerca de 90% das empresas pretende investir em veículos industriais no mesmo período, recurso mais visado para investimento e um dos mais utilizados, com 86% das empresas usando o recurso. A automação e equipamentos de elevação ainda são pouco utilizados, com 26% cada, e o investimento em operadores logísticos (terceirização) possui a menor taxa de interesse, com 52% das empresas afirmando que irão investir no recurso.


FONTE: http://www.logweb.com.br/

VELOCE LOGÍSTICA COMPLETA DOIS ANOS E INVESTE PARA ATUAR EM NOVOS SETORES

Depois de crescer 14% a mais que o projetado para seu primeiro ano de atuação, a Veloce Logística completa neste mês seu segundo ano de atividade, fazendo um investimento de R$ 15 milhões em 2011 para, entre outros objetivos, diversificar sua área de atuação neste setor no Brasil e no Mercosul.

Além de manter a posição como empresa líder na logística internacional para o mercado automotivo (com clientes como GM, Honda, Toyota e VW), a Veloce também quer participar de outros segmentos econômicos e com ampliação do seu leque de serviços.

A Veloce passou a atender clientes como Bimbo, Danone, Nívea, Procter & Gamble, Sancor e Unilever, no transporte de produtos argentinos para o Brasil. E para buscar mais contratos nos setores de bens de consumo e eletroeletrônico, a empresa criou a diretoria de Desenvolvimento de Negócios.

A empresa criou ainda uma Gerência de Atendimento ao Cliente, passo fundamental para a prestação de serviços de qualidade e que proporcionem satisfação aos clientes.

Complementando as atividades que fortalecem a qualidade, iniciou os processos de certificações ISO 9001 e 14001.
Entre os investimentos da Veloce no primeiro semestre está a aquisição de 100 novas carretas tipo sider, com 15,45 metros de comprimento (aumentando a capacidade de transporte em relação às tradicionais carretas de 14,5 metros) e elevando sua frota para 475 carretas – todas já em operação.

A empresa também investiu cerca de R$ 1 milhão na compra de 15 novas empilhadeiras, de 2,5 toneladas, para aumentar ainda mais a eficiência operacional no Centro de Cargas de Diadema, onde é feito o cross docking do produtos coletados no sistema de Milk Run e a consolidação de cargas com destino à Argentina.

Os demais investimentos foram destinados para a abertura de mais três unidades operacionais (agora são 17 no Brasil e Argentina), aquisição de softwares para melhoria dos sistemas de controle operacional e administrativo, equipamentos para melhoria operacional (como coletores de dados), implantação de Sistema de Gestão da Sustentabilidade e de Sistema de Gerenciamento de Riscos, equipamentos para reuso de água na oficina de Diadema e programa de incentivo aos fornecedores de transporte (Prêmio Destaq Veloce).

A Veloce também se tornou uma das primeiras empresas de logística do país a registrar publicamente seu inventário de emissões de gases de efeito estufa no Programa Brasileiro GHG Protocol, a metodologia mais utilizada mundialmente para medir e gerenciar as emissões. Em todo o Brasil, somente 77 empresas, englobando todos os setores, registraram seus inventários nesse programa até o momento, o que demonstra o pioneirismo da Veloce e a sua concreta preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade.   

Neste segundo semestre, a Veloce está investindo mais R$ 3 milhões para aumentar a eficácia dos serviços prestados: com redesenho de processos e elaboração de novos índices de performance operacional e de produtividade;  reestudo das cadeias de abastecimento e das redes de fornecimento de seus clientes como forma de diminuição de eventuais ociosidades; desenvolvimento de sistemas que aumentem a visibilidade e a rastreabilidade em tempo real das operações (via telemetria, comunicação e integração de sistemas); manutenção do programa de treinamento;  e implantação de novo sistema de comunicação interna.

Com todas as iniciativas tomadas e a realização destes investimentos, a Veloce deve elevar seu faturamento de R$ 160 milhões em 2010 para R$ 185 milhões em 2011. "Nosso objetivo é ser uma referência entre as líderes do setor", diz Paulo Roberto Guedes, diretor-presidente da Veloce, uma empresa do Pátria Investimentos.

Empresários dos setores de Logística e Comércio Internacional se reúnem na Itajaí Trade Summit 2011

Profissionais dos setores de importação, exportação e logística de várias regiões brasileiras e de outros países se reúnem na quarta edição do Itajaí Trade Summit – ITS 2011, um dos maiores eventos da área na América do Sul e o segundo mais importante do país. O evento será realizado nos dias 14, 15 e 16 de setembro na cidade portuária de Itajaí, em Santa Catarina. Na oportunidade, os participantes poderão conferir mais de 60 expositores e o Fórum NetMarinha, onde serão discutidos temas relevantes para os segmentos envolvidos, tais como os incentivos fiscais às importações.

Nesta edição, os expositores farão showcases dos serviços oferecidos, interagindo com os participantes e fomentando o networking entre os clientes e elementos que integram a cadeia logística, em uma mescla de setores: tecnologia, transporte aéreo, cabotagem, seguradoras, entre outros. Grandes grupos já confirmaram presença, como são os casos da Azul Cargo Linhas Aéreas, Grupo Ecorodovias, Ford Motor Company Brasil, Elog, Sudex-Tito Logística e Mercosul-Line Navegação e Logística.

Fórum NetMarinha

O fórum será marcado por três momentos nos quais serão debatidos temas como incentivos à importação, o uso da tecnologia como ferramenta nos negócios e melhores soluções em transportes de cargas. Instituições importantes estarão representadas nos debates: Associação Brasileira das empresas de Comércio Exterior (ABECE), Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), Unysis, Secretaria Especial dos Portos (SEP), GTT, e Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (FETRANCESC).

Realizada em 2010, a última edição da Itajaí Trade Summit bateu o recorde de visitantes, atraindo mais de oito mil pessoas e promovendo o intercâmbio e a aproximação entre empresas de diferentes segmentos dos setores de transporte, logística e comércio internacional. O evento é promovido pela NetMarinha, empresa que administra o maior portal de comércio internacional e logística do Brasil. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site http://itajai.tradesummit.com.br/, onde os interessados podem obter mais informações.
Serviço

Itajaí Trade Summit 2011

Data: 14, 15 e 16 de setembro, das 14h às 22h.
Local: Centro de Promoções Itajaí-Tur (Av. Ministro Victor Konder, 303, Centro - Pavilhão da Marejada, em Itajaí, SC).
Inscrições e informações: http://itajai.tradesummit.com.br/ (Com Informações da Assessoria de Imprensa)


NewsComex - Comércio Exterior e Logística  

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VALE CRIA EMPRESA DE LOGÍSTICA

A Vale trabalha na criação de uma nova empresa de logística para abrigar ativos e contratos que envolvem a prestação de serviços para carga geral, um mercado em expansão no Brasil. O projeto em discussão na mineradora prevê a abertura de capital dessa nova empresa no Novo Mercado da BM&F Bovespa até 2012. A Vale deverá ter uma participação em torno de 30% na Vale Logística, como vem sendo chamada a futura companhia, dependendo do apetite do mercado na oferta pública de ações.

O perfil de negócio da Vale Logística será bem diferente da Log-In Logística Intermodal, empresa de capital aberto, na qual a Vale é sócia com 31,3%. A mineradora vem estudando se desfazer da Log-In, que é focada no transporte de carga em contêineres na costa brasileira, a chamada navegação de cabotagem.

Os serviços de logística garantem à Vale uma receita importante. Em 2010, esses serviços geraram uma receita de R$ 3,2 bilhões, com aumento de 14% ante 2009. Em média, cerca de 80% desse valor corresponde ao transporte de carga geral, que inclui produtos como soja, combustível, madeira e siderúrgicos.

No segundo trimestre deste ano, o faturamento com serviços de logística alcançou R$ 950 milhões, com crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2010. A receita total da Vale no trimestre foi de R$ 25,6 bilhões.

A rentabilidade do negócio de logística, porém, está em queda. A margem Ebit, que é a relação entre o lucro antes de juros e impostos e a receita líquida do segmento, caiu de 23,5% no segundo trimestre de 2010 para apenas 0,5% agora. Segundo a companhia, houve crescimento dos custos nas operações ferroviárias, principalmente por causa da contratação de pessoal, do aumento de preços e volumes de combustíveis e de serviços de manutenção.

A Vale Logística deverá reunir sob seu guarda-chuva as estradas de ferro Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e Ferrovia Norte-Sul (FNS), o terminal portuário da Ultrafértil, no porto de Santos, que pertence hoje à Vale Fertilizantes, e mais os contratos de carga geral com terceiros que venham a ser firmados para transporte na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e na Estrada de Ferro Carajás (EFC).

Os ativos indicam que a estrutura da Vale Logística pode ser mais competitiva do que a da Log-In, cujo plano de negócios é visto com ceticismo por parte do mercado. Na visão de uma fonte, a nova empresa atuará em um nicho de mercado, o transporte de carga geral via ferrovias, que vem crescendo a taxas importantes no país.

O projeto ainda está em fase de formatação e modelagem. E é alvo de consultas jurídicas sobre processos de transferência de ativos da Vale para a futura Vale Logística. No caso, os ativos envolvidos são as ferrovias FCA e FNS e o terminal do porto de Santos.

A FCA tem malha ferroviária com mais de 8 mil quilômetros que atravessa sete Estados do país, incluindo as regiões Sudeste e partes do Nordeste e Centro-Oeste. Já na FNS a Vale tem uma subconcessão com a estatal Valec pela qual a mineradora tem direito a explorar 720 quilômetros dessa estrada de ferro, que serve o Centro-Oeste e liga-se ao Nordeste (Maranhão) via Estrada de Ferro de Carajás.

A atividade de carga geral não é prioridade da mineradora, apesar de ser considerada rentável. A ideia da Vale, segundo fontes próximas da companhia, é dispor de recursos do mercado acionário para esse negócio, enquanto destina o dinheiro do caixa para custear os projetos de mineração, foco da empresa.

Só no segundo trimestre deste ano, a receita de transporte ferroviário de carga geral foi de R$ 757 milhões. O resultado foi influenciado pelo início da safra agrícola no Brasil, no segundo e terceiros trimestres.

De abril a junho, as ferrovias da Vale (Carajás, Vitória a Minas, Centro Atlântica e Norte-Sul), além da fatia proporcional de participação na MRS Logística, transportaram 7,043 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) de carga geral para os clientes. Os portos e terminais da companhia movimentaram 6,643 milhões de toneladas de carga geral no período.

As principais cargas transportadas pelas ferrovias da Vale, no segundo trimestre, foram produtos agrícolas (48%), insumos e produtos siderúrgicos (33%), materiais de construção e produtos florestais (11,3%), combustíveis (6,7%) e outros (1%).

A performance da carga geral reforça o plano da mineradora de ter uma empresa na bolsa operando esse tipo de negócio, avaliam analistas. (Colaborou Ana Paula Ragazzi, de São Paulo)

LOGÍTISCA DIFERENCIADA É VANTAGEM COMPETITIVA A FAVOR DOS PRODUTORES EUROPEUS

  •   Além das excelentes rodovias e ferrovias, homem do campo tem à disposição portos estruturados, como o porto de Roterdã, na Holanda.


A logística diferenciada é uma das grandes vantagens competitivas a favor dos produtores europeus. Além das excelentes rodovias e ferrovias, o homem do campo tem à disposição portos estruturados e gigantescos, onde a eficiência é sinônimo de qualidade. Nesta reportagem da série Agropecuária no Velho Continente, o Canal Rural apresenta o porto de Roterdã, na Holanda, um dos maiores e mais importantes do mundo.
Um lugar moderno, com arquitetura e logística que impressionam. A segunda maior cidade da Holanda, foi praticamente destruída na Segunda Guerra Mundial, o que atualmente é difícil de acreditar. Um monumento em homenagem aos soldados mortos mantém vivo esse capítulo da história. Mas do passado, restaram apenas as lembranças. O trânsito organizado tem largas avenidas, os moradores podem escolher entre os eficientes bondes elétricos ou as saudáveis bicicletas.
Outra opção são as embarcações, que a todo instante cruzam o rio. O complexo portuário, sede de várias empresas e refinarias, fica localizado a 40km da área central. O terminal de cargas indica que se trata de um dos maiores portos do mundo. A estrutura, que se estende por 40 mil hectares, recebe os maiores navios cargueiros do planeta. Cerca de 11 milhões são embarcados ou desembarcados em Roterdã todos os anos, 10% saem do brasil. Tudo funciona em uma sincronia perfeita, com agilidade e eficiência que não permitem comparações com os portos do Brasil.
O porto de Roterdã não tem comparação com os portos do Brasil. A gente vê os nossos portos totalmente diferentes. Aqui, por exemplo, para comparar, nós não vemos filas de caminhões para carregar. E ao contrário, nos portos do Brasil, Paranaguá (PR), por exemplo, tem filas quilométricas. Filas que às vezes vão até Campo Largo (PR), o que é um absurdo. Então, a gente fica muito impressionado com esta eficiência e competência dos administradores dos portos - afirma o presidente do Sindicato Rural de Rolândia (PR), Daniel Rosental.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Clevelândia (PR), Derossi de Jesus Pacheco Carneiro, a Holanda, principalmente Roterdã, tem a maior logística do mundo.

- Isso pode ser percebido pelo volume de cargas, 2 bilhões de dólares vão ser investidos para dar continuidade dos portos daqui. Se nós, brasileiros, não temos competência, não temos esta habilidade para fazer com que os nossos portos sejam mais eficientes, porque nós não fazemos o que é feito aqui? Terceirizando os portos, e passando a ter portos de alta qualidade e portos que sejam eficientes, que tenham alta economia e que beneficiem nosso país.
Navegando pelas águas que dão vida ao porto de Roterdã é impossível não ficar admirado com o tamanho do verdadeiro símbolo de eficiência em logística. Mais impressionante ainda é saber que, apesar de gigante, o porto já está ficando pequeno para atender a demanda que não para de crescer. Para evitar problemas no futuro, os holandeses deram início há três anos às obras de ampliação da estrutura portuária. O objetivo é elevar em pelo menos 70% a capacidade de transportar cargas no local.

Os holandeses querem que em duas décadas, o número de cargas que passam pelo local anualmente, salte de 430 milhões de toneladas para 750 milhões. Para aumentar a área em 20%, vai ser necessário construir terra onde atualmente só existe água. O mar está sendo aterrado, 170 milhões de metros cúbicos de areia já foram retirados do oceano. Até 2031, quando a obra deve estar concluída, serão removidos mais 130 milhões de metros cúbicos.
Segundo o guia do porto de Roterdã, Aord Korzilius, os holandeses sempre fizeram isso com a água.

- É nossa obrigação nos protegermos das forças do mar. A construção de diques e barreiras contra a água é algo que fazemos há centenas de anos. Os primeiros construtores de diques que nós temos conhecimento, eram daqui da zona de Roterdã. Eles já construíam diques por volta do ano 1300. Isso mostra que nós desenvolvemos uma técnica, que agora pode e é exportada para todo o mundo - comenta Korzilius.

O custo total da obra é estimado em 3 bilhões de euros. Antes de ser colocado em prática o projeto ficou duas décadas em estudo. Além da viabilidade, os impactos ambientais também foram levados em conta. Haverá compensação com a construção de parques verdes. Mas para o diretor-presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, o retorno ecológico será pequeno diante dos danos causados ao meio ambiente.


http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=2&idnot=60228

Logística

Logística
Entenda sua Origem